Plenário:
Piso salarial nacional de R$ 950 para professores vai à sanção
Só depende da assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a instituição de um piso salarial nacional, de R$ 950, para os cerca de 1,5 milhão de professores de educação básica da rede pública. O Plenário do Senado aprovou no final da noite de ontem, em sessões consecutivas, o substitutivo da Câmara ao projeto original (PLS 59/04), do senador e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque (PDT-DF). Antes, o projeto passara, também ontem, pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE). Diversos senadores comemoraram a aprovação do texto, juntamente com representantes dos professores que estavam nas galerias.O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) disse que o projeto representa uma conquista histórica para a categoria.– Primeiro é preciso garantir remuneração digna ao professor. A educação pública de qualidade passa pela remuneração dos professores – afirmou.Já o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) parabenizou os que ajudaram a viabilizar a proposta, em especial Cristovam Buarque, mas observou que a concepção original do projeto era mais adequada que a proposta que foi votada.– Deveríamos estar aprovando um piso e outro piso diferenciado para aqueles que têm formação universitária – ressaltou Mercadante.Emocionada, na tribuna, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) disse que a criação do piso salarial resgata um sonho de décadas. – Obviamente não é o melhor valor: há estados e municípios que já pagam mais, mas é importante ter uma unificação, até para que possamos gradualmente aumentar o valor – afirmou.Marisa Serrano (PSDB-MS) também defendeu o seu aprimoramento no futuro, tendo em vista a preocupação das prefeituras municipais com a perspectiva de novos gastos. Segundo ela, os secretários municipais de Educação estão preocupados com as várias e recentes medidas implementadas que visam melhorar o ensino público mas, ao mesmo tempo, representam despesas novas e elevadas.72634
Senador(es) Relacionado(s):
Aloizio Mercadante
Só depende da assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a instituição de um piso salarial nacional, de R$ 950, para os cerca de 1,5 milhão de professores de educação básica da rede pública. O Plenário do Senado aprovou no final da noite de ontem, em sessões consecutivas, o substitutivo da Câmara ao projeto original (PLS 59/04), do senador e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque (PDT-DF). Antes, o projeto passara, também ontem, pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE). Diversos senadores comemoraram a aprovação do texto, juntamente com representantes dos professores que estavam nas galerias.O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) disse que o projeto representa uma conquista histórica para a categoria.– Primeiro é preciso garantir remuneração digna ao professor. A educação pública de qualidade passa pela remuneração dos professores – afirmou.Já o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) parabenizou os que ajudaram a viabilizar a proposta, em especial Cristovam Buarque, mas observou que a concepção original do projeto era mais adequada que a proposta que foi votada.– Deveríamos estar aprovando um piso e outro piso diferenciado para aqueles que têm formação universitária – ressaltou Mercadante.Emocionada, na tribuna, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) disse que a criação do piso salarial resgata um sonho de décadas. – Obviamente não é o melhor valor: há estados e municípios que já pagam mais, mas é importante ter uma unificação, até para que possamos gradualmente aumentar o valor – afirmou.Marisa Serrano (PSDB-MS) também defendeu o seu aprimoramento no futuro, tendo em vista a preocupação das prefeituras municipais com a perspectiva de novos gastos. Segundo ela, os secretários municipais de Educação estão preocupados com as várias e recentes medidas implementadas que visam melhorar o ensino público mas, ao mesmo tempo, representam despesas novas e elevadas.72634
Senador(es) Relacionado(s):
Aloizio Mercadante
Cristovam Buarque
Ideli Salvatti
Marconi Perillo
Marisa Serrano
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